quinta-feira, 29 de abril de 2010

"Meu coração na caneta, meus desejos num papel.Felicidade bate à porta e ainda ri de mim" (Vander Lee)




Quando nos apegamos ao concreto, à certeza, começamos a ter medo de apostar no abstrato, no duvidoso, no transitório. Este último que apenas satisfaria a vontade do momento, ou também a necessidade do futuro?
Agora entendo quando o professro Antonio Paulo Rezende coloca o efêmero como sedutor.
Como nós, meros Mortais, saberemos que a escolha que fazemos é a mais correta? Uma decisão anula uma possível oportunidade que muitas vezes nunca mais se repetirá. Era pra de fato existir aquele controle universal do filme "Click".
Eu queria sim, poder prever. Saber se a escolha de hoje trará a tão sonhada felicidade no futuro. Quem me garante? Como saber?
No final somos todos telespectadores da nossa própria vida!...E isso não é bom.
Não sei se é bem a Dona Felicidade, mas que ela está debochando de mim ela está!

Tá tudo errado.
A vida tá errada...
O Ser Humano tá errado...

Por que é tão impossível ter tudo ao mesmo tempo?!
E o que é que eu faço com esse vazio?!

(P.G.F)

4 comentários:

  1. Às vezes eu também acredito que deixamos a vida passar e ficamos apenas assistindo. Eu acredito mesmo é que a vida é um espetáculo.

    Ficção, drama, comédia.

    Eu gostei daqui, dos textos e das referências!

    Continue escrevendo!
    =)

    Beeijo!

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  2. Não esqueça do que aconteceu o cara que possuia o controle. Ele queria tudo, pois achava que tudo lhe faltava, mas no final, ele já tinha TUDO.
    ;)

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  3. Gostei desse post. Boa reflexão. Isso daria horas e horas de conversa. O efêmero tem suas seduções mas o futuro é inevitável.

    Carpe Diem, Pri!! =)

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  4. Lembrei de uma frase que gosto muito de Fernando Pessoa "Tudo é disperso e derradeiro. Tudo é incerto, nada é inteiro".

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